Psicologia Clínica
Avaliação Psicológica
Em função de cada situação é realizada uma avaliação psicológica para identificar, despistar, compreender e definir áreas de intervenção e possíveis encaminhamentos adequados às necessidades dos utentes.
A avaliação compreende a realização de uma entrevista clínica e a aplicação de testes que são ajustados ao objetivo de cada avaliação, ao contexto e à faixa etária. No caso de se tratarem de crianças e adolescentes, a avaliação psicológica pode surgir na sequência de um pedido específico. Por exemplo, de um profissional de saúde, de um professor ou educador e até mesmo de um assistente social. Por outro lado, pode também ser requerida pelos próprios pais e/ou encarregados de educação.
Acompanhamento Psicológico
Intervenção clínica na infância:
É durante a infância que começam a ser construídas as primeiras relações, as primeiras experiências e todo um conjunto de mudanças que decorrem com elevada rapidez. Tais mudanças constituem etapas de desenvolvimento que são normais e necessárias. No entanto, por diversos fatores, podem surgir dificuldades na aquisição de certas competências que são fundamentais para um desenvolvimento saudável. Assim, na intervenção com crianças, procuramos comunicar com a mesma através da linguagem que lhe é preferencial - o brincar. Seja através do desenho, do jogo, das histórias ou da dramatização, a intervenção psicológica permite à criança descobrir as suas emoções e as suas necessidades, além de potencializar os seus recursos, na mesma medida em que são respeitadas as suas características e o seu ritmo.
Principais áreas de intervenção:
Perturbações emocionais (medos, ansiedade, depressão, mutismo e questões relacionadas com a autoestima);
Perturbações de aprendizagem e dificuldades escolares (défice de atenção, hiperatividade, dificuldades de leitura e de escrita, dislexia, disortografia e sobredotação);
Perturbações do desenvolvimento (autismo, desenvolvimento intelectual, linguagem e imaturidade);
Perturbações do comportamento (oposição e desafio);
Perturbações de eliminação (enurese e encoprese);
Outras (situações de divórcio, luto, adaptação e/ou mudança de escola, bullying e problemas familiares).
Intervenção clínica em adolescentes:
A adolescência é caracterizada por um período de desenvolvimento marcado por mudanças complexas que, por vezes, trazem desafios acrescidos. Seja pelas mudanças corporais, pelas transformações afetivas e intelectuais, pelas relações interpessoais ou pela tomada de decisão face aos seus percursos profissionais, é comum os adolescentes sentem-se incompreendidos e com necessidade de auxílio neste processo de se tornarem adultos autónomos e independentes dos seus núcleos familiares. Assim, a intervenção psicológica em adolescentes é um recurso fundamental para criar um espaço seguro, no qual o adolescente possa partilhar a sua intimidade, ao mesmo tempo que os respetivos pais ficam mais tranquilos.
Principais áreas de intervenção:
Dificuldades emocionais (ansiedade, depressão, questões relacionadas com a autoestima, dificuldades de relacionamento e de comunicação);
Insucesso escolar (bullying, adaptação e integração escolar, baixo rendimento escolar e dificuldades de aprendizagem);
Perturbações do desenvolvimento (autismo, desenvolvimento intelectual, linguagem e imaturidade);
Perturbações alimentares;
Perturbações do comportamento (oposição e desafio);
Consumo de substâncias;
Iniciação à sexualidade;
Outras (situações de divórcio, luto, adaptação e/ou mudança de escola).
Intervenção clínica em adultos:
A intervenção clínica no adulto procura ajudar a compreender os aspetos causadores de sofrimento, de modo a que este adquira novas estratégias para lidar com os desafios e exigências que enfrenta. Tal processo leva a um maior autoconhecimento, equilíbrio, segurança e satisfação do mesmo. Desta forma, a intervenção psicológica em adultos é extremamente benéfica no sentido em que promove mudanças cognitivas, emocionais e comportamentais, fundamentais para o bem-estar físico e psicológico de cada utente.
Principais áreas de intervenção:
Depressão;
Ansiedade e preocupação constante;
Fobias e pânico;
Compulsões;
Perturbações alimentares e do sono;
Dificuldades de relacionamento;
Desenvolvimento pessoal.